{Aviso} Algumas notícias rápidas. =)

Padrão

 

Oi pessoal,

tudo bem?

Passando rapidinho para avisar que:

1. Se você quiser continuar visitando o Café da Casa, jájá ele reabre, com novidades – mesmo endereço, nova “direção”. Vai ser bom, vai ser bacana, vocês vão gostar. Certeza!

2. Se você quiser continuar lendo os meus textos, agora estou aqui: http://lulups.wordpress.com. Tem um post explicando um pouquinho dessa mudança aqui.

Com carinho,

Luiza

____

Lulu espera que vocês gostem das novidades! ❤

{Receita} O Irish Coffee, o St. Patrick’s Day e uma bebida quente fora de hora

Padrão

Hoje é comemorado o dia de São Patrício na Irlanda e, de alguns anos para cá, essa comemoração viaja para além mar junto com os descendentes dos irlandeses católicos e chega a países como o nosso que, a princípio, nada teria a ver com essa tradição.

Além de ser, talvez, o dia de santo mais comemorado no mundo – segundo a wikipedia – o dia do padroeiro da Irlanda homenageia também símbolos pagãos, como o duende Leprechaun, que guarda o pote de ouro e simboliza a alegria e a fartura.

Em alguns pubs paulistanos é comum se comemorar esse dia com a cerveja mentolada de cor verde, a cor da Irlanda, do trevo  de três folhas (símbolo do país) e a roupa do duendezinho.

Mas, para gente que gosta de café, não tem bebida melhor para esse dia do que o Irish Coffee.

Então, aproveitando a oportunidade, traduzi a receita de um vídeo que ensina a fazer o tradicional drink irlandês original, com uísque da terra do santo e até uma breve história envolvendo turistas americanos e o café brasileiro.

Clica aí para ver (em inglês):

Receita do Irish Coffee do vídeo:

Ingredientes:

  • Copo de Irish Coffee (taça com pé e alça lateral)
  • 150 ml de café de boa qualidade, coado e quente
  • 50 ml de uísque (na receita ele indica a utilização de um autêntico uísque irlandês, o Jameson)
  • 1 colher de chá de açúcar mascavo
  • 100 ml de creme de leite fresco
  • 3 grãos de café torrados para decorar

Modo de preparo

  1. Aqueça a taça com água quente e dispense o líquido (ele não diz isso no vídeo, mas é importante para evitar o choque térmico)
  2. Preencha 3/4 da taça com café coado ainda quente (o que dará aproximadamente 150 ml)
  3. Adicione 50 ml de uísque
  4. Adicione o açúcar mascavo
  5. Mexa bem, até dissolver o açúcar.
  6. Bata 100 ml de de creme de leite fresco até obter uma consistência firme, mas não tão firme quanto o chantilly. Você pode fazer isso utilizando um fouet (como no vídeo) ou uma coqueteleira.
  7. Dispense o chantilly na taça com a ajuda da colher de chá (ou bailarina, como no vídeo) até preencher a taça por completo. Aqui é importante colocar o creme com cuidado, mantendo a divisão entre o líquido escuro e a camada de creme, que deverá estar resistente e leve.
  8. Decore com três grãos de café.

O Irish Coffee raramente é consumido no Brasil, já que é uma bebida criada especialmente para os dias mais frios. No entanto, se você curtir um drink autêntico como esse, guarde a receita! Tenho certeza que ela será muito útil naquela madrugada de inverno em que a temperatura cai e tudo o que a gente precisa é uma iguaria quentinha…

___________

Lulu não tem costume de beber Irish Coffee, mas só de olhar o creme por cima do café ali no vídeo, já ficou com água na boca! Hmmmm!

 

Sobre notícias, ciclos e dúvidas

Padrão

Eu sei. Quem tem ido não tem ido ao Café da Casa nos últimos muitos dias deve estar cheio de questões como “O que diabos acontece?”.

Eu sei. Eu também me pergunto a mesma coisa todos os dias.

E, para ser sincera, ainda estou muito distante da resposta. De qualquer uma que eu poderia dar, na verdade.

Penso que, talvez, seja o caminho natural de um ciclo. O término das coisas como são, a mudança iminente de algo. Como se, simplesmente, não houvesse nada mais a fazer além de esperar.

O Café da Casa é um pouco de cada um de nós – parceiros, clientes, fornecedores, amigos, família. Mas é muito, muito da Luiza.

E, por ser muito dessa Luiza, é conseqüência, infeliz, passar pelo que a Luiza também passa.

Sei que é incômodo. Mas é como é.

Eu queria poder dar boas notícias e dizer aqui que tenho uma solução. Que vou estabelecer uma data e tudo vai voltar a ser como era. Ou voltará melhor. Mas ainda não posso dizer isso.

Também gostaria de ter estabelecido uma estrutura mínima para colocar alguém ali e o fluxo seguir normalmente. Cafés, comidinhas, sorrisos. Mas não pude. Ainda.

Então, por enquanto, ficam essas não-notícias.

Mas fica também a certeza de que eu quero muito, muito, dar-lhes notícias boas e inteiras.

E eu as darei.

 

 

Assim que as tiver.

As mulheres, os livros e, veja só, os quadrinhos.

Padrão

Hoje é o dia internacional das mulheres. Não vou falar muito, mas vou linkar algumas coisas:

1. Uma abordagem diferente sobre ser mulher, ser feminina e o apoio (in)existente entre nós.

Imagem: Small Fashio Diary

2. Vamos ampliar a nossa leitura de títulos escritos por grandes mulheres?

Essa é a sugestão da Juli, do “Mundo de Morfeu“, que ela explica aqui no texto “Leia Mulheres” e dá uma lista de bons títulos no vídeo abaixo.


3. Mulheres nos quadrinhos?

Francisco do canal “O que eu leio” chega com um vídeo novo, citando a presença cada vez mais comum das mulheres nos quadrinhos de super-heróis e, mais precisamente, coloca luz sobre a mudança de gênero do personagem Thor nas últimas publicações da Marvel.

Dá uma olhadinha aí em baixo:

 

Feliz dia internacional das mulheres!

Bolos, pássaros e o mês de março

Padrão

Às vezes, a gente só precisa de alguém que faça coisas bonitas.

Esse moço faz bolos. Sob encomenda. Só para Belo Horizonte, veja só.

Para esses últimos dias de verão, o chef Gui Poulain criou três receitas belíssimas, inspiradas em pássaros. E chamou de “O Quarto dos Pássaros“. E postou fotos lindas, como essa:

Ou essa:

Se você estiver em BH, pode escolher o bolo que te inspira aqui e pedir pelo e-mail: contato@moldandoafeto.com.

O Gui também mantém um blog cheio de delicadezas, o Moldando Afeto. Espia lá!

_____

Lulu espera que você tenha um ótimo motivo para comer um bolinho no mês de março. E, se estiver em BH, que seja um desses: lindo, delicado e, com certeza, saboroso.

 

Um lindo mês para todos vocês!

 

Imagens: Moldando Afeto

Eles estão chegando!

Padrão

Conto? Não conto? Me empolgo? Disfarço?…

Conto, né? Melhor contar!

No ano passado, quanto estive participando da Semana do Queijo Artesanal, fiquei encantada com um café que cresce em meio à floresta no estado de Pernambuco.

Pernambuco não é tradicionalmente uma região considerada importante para o café de categoria especial, certificado. No entanto, o café que cresce naquelas bandas não pode ser mais doce e saboroso. A fazenda produtora – Yaguara – conserva os pés de café há anos, espalhados aleatoriamente na floresta, que, sim, eles insistem em conservar. Não se trata de uma produção tradicional, de quilômetros e quilômetros de terra plantada.

Eu nunca tinha visto isso. Achei genial. E, por estarem os pezinhos de café espalhados na fazenda toda, é claro que a colheita só poderia ser manual.

Além disso, atualmente eles estão desenvolvendo processos de fermentação dos grãos, o que contribui para a melhoria do resultado na xícara. Lembra que conversamos sobre fermentação aqui?  E, se não bastasse, a Yaguara é uma fazenda que se preocupa com a própria torra. Em cafeterias pequenas, como a minha, não é possível torrar o café localmente, investir em um torrefador, ter um mestre de torras preparado para liderar com as nuances do grão e fazer blends complexos e saborosos. Então, é muito importante que a fazenda produtora se aprofunde no conhecimento do seu produto e desenvolva uma torra que só irá valorizá-lo. Ótimo. Eles fizeram isso.

Então.

O resultado desse trabalhão todo chega provavelmente na semana que vem por aqui. A Tatiana, responsável pela fazenda, me mandou um doce e-mail dizendo que os pacotinhos já estão a caminho! Alegira, alegria!

Assim, tem novidade no nosso café na semana que vem!

Ainda continuaremos com o Unique, que tem o meu coração por ser um grão de alta complexidade e receber igualmente um tratamento cuidadoso. O selo orgânico deles tem me surpreendido a cada pedido.

Se tudo der certo, ficaremos com os dois!

Passa aqui para experimentar e dizer o que você mais gosta?

Logo mais aviso da chegada desse capricho pernambucano!

Imagem: Cafezine (vale a visita)

____

Lulu quer fazer uma sessão de degustação de cafés. Quem topa?

Precisamos falar sobre a água

Padrão

segureagua

No final do ano, um colega meu de trabalho observou que eu estava ficando muito estressada com a questão da falta d’água quando lhe contei que estava tentando reduzir o tempo do meu banho para menos de dois minutos.

Quando voltei das férias e comecei a ler os jornais, os comentários nas redes sociais e conversar com os clientes aqui no café, toda a minha preocupação com a falta d’água aumentou ainda mais.

Depois de uma conversa quase surreal sobre a instalação de uma cisterna de 50 mil litros, prevendo um armazenamento para uma seca de 6 meses, a gente aqui da Casa Amarela resolveu calcular a nossa “autonomia”, no caso das torneiras secarem completamente: a conclusão é de que sabemos o quanto gastamos, e sabemos quantos dias aguentamos ficar sem água. O que não sabemos é se essa autonomia será o suficiente. Além, é claro, de que pouco adianta termos água aqui se nossos vizinhos, funcionários, prestadores de serviço não tiverem. Afinal, somos todos co-dependentes!

A partir da crise anunciada no segundo semestre de 2014, o estímulo da redução do consumo de água foi muito importante e conseguimos atingir a meta da redução: 1.000 L/mês. Mas e aí? Continua sendo insuficiente. Diferentemente do que os anúncios da Sabesp previram (“Água. Se economizar não vai faltar.”), mesmo economizando e, apesar da falta de transparência, estamos convencidos de que momentos difíceis virão.

anunciosabesp

Ontem conversei com um cliente aqui no Café. Das últimas vezes em que esteve aqui recusou copos, a fim de evitar a necessidade de lavagem, veja só! Se a gente acha que está fazendo muito, tem pessoas que estão fazendo ainda mais, em todos os momentos do dia.

Perguntei o que mais ele estava fazendo para economizar água e ele me falou sobre o reaproveitamento da água da máquina de lavar para reuso em descargas, lavagem de chão e limpeza geral.

O que aflige a cada um de nós não é apenas a falta de informação ou o sensacionalismo midiático, mas o que mais podemos fazer, posto que TODOS dependemos de água, o tempo todo!

A questão do COMO FAZER é tão importante que hoje me deparei com um concurso de tecnologia e inovação que busca e premia projetos que ajudem a solucionar o problema da escassez de água.

Momentaneamente podemos compartilhar formas de captar água e de economizar. Então, aqui vai um compilado de ações que já ouvi por aí, que a SABESP sugere, que encontrei no canal delicioso do MANUAL do MUNDO, no blog da Neide Rigo (o Come-se) e tantos outros fóruns:

Banheiro:

  1. Banhos curtos. Curtos mesmo!
  2. Durante o banho, se conseguir, feche a água enquanto se ensaboa.
  3. Reaproveite a água que escorre enquanto o chuveiro esquenta para reuso em descargas, limpezas e regas
  4. No calor, é normal queremos tomar mais banhos. Mas procure evitar e, para refrescar, molhe um pano limpo e passe no rosto e na nuca. Você vai ver como já vai ajudar!
  5. Feche a torneira enquanto escova os dentes e/ou faz a barba
  6. Não jogue objetos no vaso sanitário. Isso faz com que a quantidade de água para eliminar os dejetos seja muito maior.
  7. Se a sua descarga for de válvula, aperte apenas pelo tempo necessário
  8. Se a sua descarga for do tipo caixa acoplada, verifique se, colocando um tijolo dentro da caixa acoplada ela ainda tem pressão suficiente para funcionar. Se tiver, deixe-o lá. Isso faz com que a caixa encha com uma quantidade menor de litros e você economiza mais água a cada descarga.
  9. Dê menos descarga, utilizando água de reuso (da louça, da máquina de lavar, do banho…) em substituição.

Cozinha:

  1. Passe um guardanapo (pode ser jornal velho também) nos pratos e na louça antes de lavar, descartando a sujeira no lixo antes da lavagem.
  2. Passe a esponja com detergente em toda a louça antes de ligar a torneira.
  3. Enxágue de uma vez e garanta espaço na sua pia para colocar a louça para escorrer. Ficar procurando espaço enquanto a torneira corre também é desperdício.
  4. Tente fazer com que a água do enxágue seja reutilizada em regas, descarga, limpeza, etc, colocando uma vasilha sob a torneira.
  5. Reutilize a água do cozimento, depois de fria, para molhar e adubar suas plantas.
  6. Se for fazer uso de lava-louças, espere até ela estar cheia. E, por favor, nada de passar aguinha antes de colocar a louça na máquina! Se for preciso limpá-la antes, faça com guardanapo ou papel-toalha.
  7. Se estiver bebendo água em casa, reutilize o seu copo o tempo todo, sem precisar lavar a toda hora.

Você sabia que ao se utilizar um copo de água, são necessários pelo menos outros 2 copos de água potável  para lavá-lo? Por isso, combata o desperdício em qualquer circunstância.

Fonte: SABESP

Área de Serviços e Limpeza Geral:

  1. Só utilize a sua máquina de lavar roupa quando estiver cheia. A recomendação da SABESP é de uso até, no máximo, três vezes por semana. 
  2. Procure reutilizar a água da lavagem ou, ao menos, a do enxágue. Isso é possível interrompendo o fluxo e colocando a mangueira de drenagem em um balde, garrafão ou container. Algumas máquinas já tem essa opção no menu.
  3. Se a sua roupa é lavada no tanque, a regra também serve: acumule toda a roupa antes de lavar e utilize a mesma água para molhar e esfregar, deixando a torneira fechada. Água nova apenas para enxágue, que pode ser reutilizada em outras tarefas depois.

Jardins, Piscinas, Calçadas e Carro:

  1. Utilize apenas água de reuso para rega de jardins e lavagem de calçadas
  2. Utilize regador para molhar as plantas e o faça cedo de manhã ou no fim o dia, evitando os períodos mais quentes e a evaporação excessiva
  3. Varra as calçadas no lugar de lavá-las. O mesmo para quintais, terraços e varandas.
  4. Não lave o seu carro. Se for imprescindível, utilize um balde com água no lugar da mangueira. Ou assista a esse vídeo do Manual do Mundo para aprender como lavar o carro com apenas um copo d’água:

5. Cubra a sua piscina, evitando perda por evaporação

Se você tem uma piscina de tamanho médio exposto ao sol e à ação do vento, você perde aproximadamente 3,785 litros de água por mês por evaporação, o suficiente para suprir as necessidades de água potável (para beber) de uma família de 4 pessoas por cerca de um ano e meio aproximadamente

Fonte: SABESP

Informe. Discuta. Repense.

  1. Imprima uma lista das ações mais fáceis para você e distribua no seu prédio, na sua rua, no seu trabalho.
  2. Estude qual é o consumo de água na sua casa e veja se é possível reduzir e quais são os equipamentos menos eficientes.
  3. Discuta com seus amigos para que eles também vejam a importância de economizar água e procure meios alternativos de coleta e armazenamento
  4. Se você tiver conhecimento, faça uma lista de uma maneira mais simpática para que essas ideias ganhem mais força
  5. Pressione os seus governantes eleitos. Faça com que eles também pressionem os responsáveis por dar, ao menos, um parecer real sobre a situação.

Essas são algumas das ações possíveis. O que mais podemos fazer? Você está fazendo algo diferente? Quer compartilhar com a gente?


  Leia mais:


 

Fontes:

 

 

{Especial Café} Outros métodos

Padrão

 

metodosdeextracao

Vamos brincar de conhecer outros métodos de tomar café?

Há milhares de formas de se fazer a bebida e de consumi-la. O café tem gosto tão marcante e é tão apreciado em todo o mundo que a todo o momento tem gente aprontando novos métodos de extrair o café, de coá-lo, de bebê-lo, de utilizá-lo como ingrediente em doces e salgados (!) que acho que vale a pena brincar um pouquinho com isso, não acham?

Ainda estou na minha escala de aprendizado da bebida, mas queria começar uma série aqui com as diferentes formas de se extrair café, que nem todos conhecem ou praticam.

A ideia é contar um pouco dos parâmetros do espressoexplicar como o café coado pode ser melhorado na sua casa, e apresentar outras formas de fazer café, algumas mais populares (frenchpress) e outras mais inovadoras (aeropress).

Então, a partir da semana que vem, toda terça-feira, tem post sobre os métodos de extração do café!

Combinado?

Vou tentar não atrasar nenhum e nem pular a semana, mas se acontecer, não fiquem chateados, ok?

Até lá!

 

Imagem: pinterest

{Relato} A quinta dimensão em uma loja de especiarias

Padrão

Não. Não fui tão longe. Fisicamente, ao menos.

Com a Verônica aqui no final do ano, consegui tirar uma hora de almoço umas duas vezes e na última me aventurei no número 856 da R. Min. Rocha Azevedo. Tinha vontade de ir lá desde sempre, mas a loja tem horário inviável para mim: das 9h30 às 18h30.

Trata-se de uma lojinha – apesar da marca ser conhecida – de especiarias. Um corredor recheado de vidrinhos, potinhos, saquinhos como você jamais sonhou.

Eu, que nunca tinha entrado numa lojinha especializada em temperos, fiquei com um grande ponto de interrogação estampado na cara. Uma senhora, saída do balcão com seus cabelos prateados ofereceu ajuda, a qual recusei de imediato. Pura timidez, sabe-como-é…? Afinal, não era o que eu esperava. Não conseguia distinguir nada ali, naqueles infinitos potes rotulados em etiquetas alaranjadas.

Dei uma volta de reconhecimento. Não era possível! Tinha que me entender ali. Me veio a imagem do personagem do  Matthew McConaughey no Interestelar (se você não viu, veja!), preso em um quadrado sem sentido. Mas aí é que as outras dimensões começaram a saltar na minha frente: Parei em uma prateleira com temperos guardados em vidrinhos e etiquetados em ordem alfabética. Cada qual com a descrição da sua origem, as indicações de uso, a composição de ervas aromáticas, especiarias e outros elementos presentes. Passei a viajar da Índia ao Egito, à América Central, passando pela Amazônia, sem deixar de visitar vilarejos norte-americanos que com certeza cheiram a apple pie.

Não é possível sentir o perfume dos vidrinhos, mas as descrições são tão precisas, que os sabores e cheiros vêm à mente quase que imediatamente.

Mas e aqueles que não conhecemos? Os rótulos contam para gente: sabores pungentes, delicados, use apenas esse tempero, despensa outros, toque de acidez, amargor… enfim, infinitas descrições sinestésicas.

Eu viajei sem saí do lugar. Lá fora, uma bruta chuva. Dentro de mim, uma aventura! Levei quatro vidrinhos, três para presente e um para mim, que foram cuidadosamente embrulhadinhos pela simpática senhora lá dentro.

Você já foi visitar alguma lojinha de especiarias? Sentou com o cara da feira que você vai e perguntou sobre coisas que você nunca experimentou?

Chico e eu experimentamos pitaia nessas férias, das mãos do dono da barraca de frutas lá do mercado em frente à minha casa. Outras sensações. É incrível como o nosso cérebro fica procurando referências (Melancia? Kiwi?) e, quando não encontra, entra em parafuso. Primeiro gostamos. Depois não. Ah, mas é azedo. Mas e a textura?

Qual foi a sua última experiência com algo novo? Não precisa ser exótico, basta ser algo que você nunca teve a audácia de pôr na boca e, de repente, ficou interessado. Me conta?

_________

Lulu acha que a gente precisa experimentar tudo várias vezes nessa vida.

sexta-feira é dia de alegria

Padrão

 

fb4a6401bc7fe5882458cca7b5d24816

Então. Me conta. Sexta-feira é dia de sossego total. Ainda mais no verão. Então senta aí e me conta o que você vai fazer nesse final de semana. Eu tenho trabalho marcado para o sábado, mais um mexicano para o domingo. Mas estou perguntando para você porque eu queria mesmo saber se você vai assim conhecer algum café diferente. Tenho saudades de conhecer cafés diferentes. O último que fui conhecer mais assim, diferente mesmo, foi o Lady Fina que agora não é mais café e virou uma espécie de casa de eventos. Espertos, eles. Mas tenho uma lista de cafés/casas de chá que eu tenho vontade de conhecer. Tipo esses:

  • Urbe Café
  • Bike Café
  • Sofá Café de Pinheiros
  • Nicecup café
  • King of the fork (K.O.F)
  • Café Container em Campinas
  • O café de um colega do curso de barismo que fica lá na Aldeia da Serra e queria saber se ele se deu bem… Mas não me lembro mais o nome do lugar. =(
  • Lá da Venda
  • Teakettle
  • Academia do café em BH (acabamos não indo, porque estava fechada quando estivemos por lá no ano passado)
  • Ateliê do Grão em Goiânia
  • Barista Coffee Bar do Leo Moço em Curtitiba
  • Curto Café no Rio de Janeiro

Tá vendo? A lista é grande. Já foi em algum desses? O que achou? Me conta?

Se for passear por aí, praias e tals e achar uma cafeteria bacana, me conta também? E, mesmo que você não esteja no humor do café, por causa do calor, de repente rola uma bebida gelada com café, um sorvete de café, ou coisas assim.

Vou adorar se você compartilhar comigo suas andanças, experiências, impressões bacanas.

Quem sabe consigo ir em um desses no final do dia no sábado?

Se for, eu conto aqui, pode deixar!